quinta-feira, 16 de junho de 2011

Deputado Magno e Prefeita Danúbia participam de audiência pública em Brasília

O deputado estadual Magno Bacelar (PV) e a prefeita de Chapadinha Danúbia Carneiro (PR), participam nessa manhã de quinta-feira (16) como convidados especiais de audiência pública das comissões de Legislação Participativa, de Fiscalização Financeira e Controle, e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara para discutir a quebradeira de empresa geradas pela Vale principalmente no Maranhão e Pará.

Ao contrário do que ocorreu na Assembleia Legislativa, a mineradora não mandou representante para a reunião na Câmara. Participam da audiência, além de Magno e Danúbia os deputados Domingos Dutra (PT), Waldir Maranhão (PP-MA), Fernando Ferro (PT-PE), Sétimo Waquim (PMDB-MA), Carlos Brandão e Hélio Santos (PSDB-MA); além do também deputado estadual Neto Evangelista (PSDB), e dos prefeitos Deoclides Macedo (Porto Franco), Roberth Bringel (Santa Inês), e o vice-prefeito de Açailândia, Antonio Erismar (PT), que também figuram como convidados especiais.

O primeiro depoimento foi do presidente do Sinduscon (Sindicato da Construção Civil), João Batista Mota. Ele reafirmou que a Vale tem quebrado várias empresas em sua área de atuação. Segundo ele, isso ocorre principalmente por conta da confecção dos editais de licitação com cláusulas draconianas para o empresariado.

“É um absurdo a falta de gestão técnica da Vale. A empresa entra com sua medições e os engenheiros contratados pela Vale fazem cortes de até 50% e não dizem porque estão cortando. Não tem quem aguente. Quebra mesmo”, disse.
Mota reafirmou que em 1994 teve a própria empresa comandada por ele foi à bancarrota durante desenvolvimento de serviço realizado para a mineradora. Na época, a Vale não era privatizada.

Carlos Brandão repudiou a ausência de representantes da mineradora. “Isso é um desprestígio ao Congresso Nacional. Quem foge da raia é porque não tem o que explicar”, detonou.

O deputado explicou que ontem, em menos de quatro horas, um pedido de CPI da Vale já tinha 200 assinaturas. O objetivo da investigação é obrigar a multinacional a pagar impostos devidos a estados e municípios.

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