terça-feira, 10 de maio de 2011

Policiais maranhenses mortos no Tocantins serão sepultados hoje pela manhã


Perde a Polícia Militar, perdem os familiares, os amigos, a faculdade,  os filhos nascidos e, os que ainda iriam nascer. É grande o prejuízo pela perda desses dois policias, Glaysson Silva Nascimento, 26, e Roberto Ferreira Veloso, 36,   lotados no Terceiro BPM, sediado em Imperatriz.

Glaysson será sepultado às 9 horas da manhã no Jardim das Rosas e Roberto às 11 horas no Parque da  Saudade.

Os dois jovens militares foram mortos em circunstâncias distintas seqüenciadas  por uma única situação: uma desavença  no Balneário Pedra Branca, no último Domingo,  no município de Sítio Novo (TO) entre Glayson e  um  jovem que teria dirigido gracejos para a namorada dele.  Ninguém imaginou que um simples  bate boca se transformasse em toda essa tragédida. Duas mortes, duas famílias enlutadas.

Na volta para casa, essa é uma das versões,  Glayson foi surpreendido  pelo homem com quem tinha discutido, identificado por Maicon,  que lhe deu um tiro atingindo-o no coração. Um colega do militar reagiu e baleou, de raspão José Henrique Borba Cardoso Neto, que acompanhava Maicon na hora do crime. O homem que  matou Glayson fugiu.
  
Glayson  ainda foi  levado para o Hospital Municipal de Imperatriz, mas já chegou morto, José Henrique, foi medicado no Municipal de Augustinópolis  e passa bem. Ontem ele e outro envolvido no crime teriam sido transferidos, por medidas de segurança,  para o presídio de Araguaína.

A outra morte


O policial Roberto foi morto  numa desastrada operação para prender  o matador de Glayson já na madrugada de segunda-feira. Ele integrava a equipe que fazia diligências no Tocantins para tentar prender Maicon.

Segundo publica na edição de hoje o Jornal O Progresso os policiais do Maranhão  tentaram invadir uma casa numa  fazenda onde supostamente o matador de Glayson estaria homiziado.

Tomado de surpresa,  um dos moradores da casa,  identificado por Leivinha, reagiu à invasão e deu um tiro de espingarda 20. Foi o tiro que acabou matando Roberto. Maicon não estava na casa como imaginavam os policiais.

Diligente e cauteloso, o comandante do Terceiro BPM, Zanoni Porto, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio. Pelo que se informa  ele  prefere apurar primeiro os fatos para depois falar algo a respeito.


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